Uma das soluções mais amplamente
divulgadas no mundo inteiro são os 3R’S: Reduzir, Reutilizar
e Reciclar. De modo bem simplificado, os 3R’S
são ações práticas voltadas para a sustentabilidade do planeta.
É uma solução que está relacionada a mudanças de hábitos de consumo e de descarte de resíduos, com grande potencial para reduzir o consumo de recursos naturais e impactos ambientais, além de gerar emprego e renda para catadores de materiais, propiciar o desenvolvimento de cooperativas, entre outras vantagens. O que até então é perfeito! O único problema dos 3R’S é que sua adoção nunca foi obrigatória. Porém, hoje como temos em vigência a Política Nacional de Resíduos Sólidos, agora isso não é mais opcional, é obrigatório.
É uma solução que está relacionada a mudanças de hábitos de consumo e de descarte de resíduos, com grande potencial para reduzir o consumo de recursos naturais e impactos ambientais, além de gerar emprego e renda para catadores de materiais, propiciar o desenvolvimento de cooperativas, entre outras vantagens. O que até então é perfeito! O único problema dos 3R’S é que sua adoção nunca foi obrigatória. Porém, hoje como temos em vigência a Política Nacional de Resíduos Sólidos, agora isso não é mais opcional, é obrigatório.
A
Política Nacional de Resíduos
Sólidos (PNRS – Lei 12.305/2010), não só adota os 3R’S, como vai além
dele, criando medidas antes mesmo de se pensar em reduzir, fazendo-se pensar
em
formas para a não geração de resíduos. Depois sim vem a redução, a
reutilização e a reciclagem. E nos 3R's o ciclo se encerraria na
reciclagem, mas na PNRS não, na impossibilidade de reciclagem, os
resíduos
ainda podem passar por processos de tratamento. E somente se esgotada todas essas possibilidades (nestes casos chama-se, não de resíduos, mas sim de rejeitos) é que eles devem ir para os aterros sanitários.
Para entender isso melhor é preciso saber que um dos principais
objetivos da PNRS, e que deve ser observada nos planos de gestão (que devem ser
elaborado pelos Municípios) e de gerenciamento de resíduos sólidos (que devem ser
elaborado pelas empresas) é a seguinte ordem de prioridade:
- Não geração;
- Redução;
- Reutilização:
- Reciclagem:
- Tratamento de resíduos;
- Disposição final de rejeitos.
Sabe-se que na sociedade em que
vivemos é quase impossível não gerar resíduos. E observando o cenário mundial,
vemos que a tendência é que haja um aumento na produção de resíduos sólidos. No
entanto essa estratégia é inovadora na PNRS, e essa hierarquia imposta pela
PNRS é, para o Brasil, um importante passo para mudar esse cenário e reduzir a quantidade de resíduos gerada, por que esta medida visa prevenir a geração de resíduos. Portanto, a
gestão e o gerenciamento de resíduos sólidos devem ser baseados na
identificação de opções de não geração.
Se não for possível evitar a
geração de resíduos, deve-se pelos menos reduzir o volume dos mesmos. Os
consumidores (enquanto pessoas físicas) podem reduzir o volume de resíduos
sólidos, reduzindo o consumo. Para as empresas, a melhor forma para isso é a
redução na fonte, através de mudanças de procedimentos, de tecnologias,
alterações na matéria-prima, alterações no produto.
Após a redução, deve-se observar
ainda, a possibilidade de reutilização, usando o mesmo material mais de uma vez,
para a mesma função original ou não.
O que não puder ser reutilizado
deve ser destinado à reciclagem (processo em que os materiais têm suas
propriedades físicas, químicas ou biológicas alteradas, para serem
transformados em novos produtos).
O que não for passível de
reciclagem deve ser tratado. Os resíduos orgânicos, como restos de alimentos, podem
ser tratados por meio da compostagem, por exemplo, que é um método de
tratamento biológico de resíduos orgânicos, em que os microorganismos
transformam a matéria orgânica em composto orgânico, comumente chamado de adubo
(útil para as plantas).
A parcela de resíduos sólidos,
que for impossível de ser reutilizada, reciclada ou tratada, é chamada de
rejeitos – e, como última solução, deve ser disposta adequadamente em um aterro
sanitário.
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